Vírus do herpes piora desenvolvimento cognitivo

  • Por LUIZ ANTONIO
  • 29 jun., 2017

O vírus do herpes, conhecido por produzir aftas, tem uma conexão direta com o comprometimento cognitivo em todas as faixas etárias.

A conexão foi descoberta estudando a conexão entre dois vírus do herpes latente - vírus Herpes Simplex Tipo 1 (HSV-1) e o Citomegalovírus (CMV) - e a deterioração mental entre pessoas que pertencem a três grupos de idade: 6-16 anos, 20-59 e mais de 60.

Pesquisas anteriores já haviam vinculado o HSV-1 com distúrbios neurológicos associados com o envelhecimento, incluindo doenças como Alzheimer e demência, mas poucos estudos haviam examinado se esses patógenos podem influenciar a cognição mais cedo na vida.

O HSV-1 foi associado a notas inferiores em leitura e raciocínio espacial entre crianças com idades entre 12-16 anos; uma menor velocidade de codificação, que é a medição da velocidade visual motora e da atenção, entre adultos de meia-idade; comprometimento na velocidade de codificação, na aprendizagem e na memória, em adultos de meia-idade; perda de memória imediata em adultos mais velhos.

"Se o HSV-1 começa a ter impacto na função cognitiva no início da vida, a infecção HSV-1 na infância pode ter consequências importantes para o sucesso escolar e a mobilidade social ao longo da vida," disse Amanda Simanek, da Universidade de Michigan (EUA), uma das autoras do estudo.

Citocinas

De acordo com Simanek, a reativação do vírus do herpes provoca a liberação de pró-citocinas inflamatórias, que têm sido associadas ao comprometimento cognitivo.

Citocinas são hormônios envolvidos na sinalização celular e regulação. As citocinas pró-inflamatórias desempenham um papel importante na resposta imunológica à infecção e lesão tecidual. Inflamação excessiva, no entanto, tem sido associada a vários resultados de doença crônica.

Os pesquisadores dizem que mais estudos serão necessários para examinar os caminhos biológicos pelos quais estes vírus da herpes podem impactar comprometimento cognitivo ao longo do tempo.

Fonte: Diário da Saúde

Por LUIZ ANTONIO 16 de junho de 2017

Observando-se os dados, fica mais fácil entender por que algumas famílias europeias têm decidido buscar ajuda para seus idosos no exterior.

Os custos de cuidadores são significativamente mais baixos na Tailândia, onde o serviço também tem reputação muito boa.

"O tratamento é muito mais individualizado e, como posso dizer?, amoroso", opina Sybille Wiedmer, cuja mãe foi morar em uma casa de repouso na Tailândia.

"Muitas pessoas ficaram chocadas a princípio e me perguntaram: 'Como você pode fazer isso? Como você ousa? Você não poderá visitá-la'", lembra Wiedmer. "Eu respondia que, quando eu a visitava aqui, meia hora depois ela já não me reconhecia. Ela esquecia."

Elisabeth, a mãe de Sybille, tem 91 anos e sofre de demência, que lhe traz dificuldades em recordar eventos recentes. Ela vive há mais de quatro anos em uma casa de repouso tailandesa com outra dúzia de idosos alemães e suíços.

Ao mesmo tempo, os custos de cuidados com idosos crescem na Europa, em ritmo maior do que a qualidade do serviço.

Em parte, esse problema se deve à demanda: como as pessoas vivem mais, crescem os problemas crônicos relacionados à idade.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) calcula que, até 2050, deve quadruplicar o número de pessoas com mais de 80 anos - idade a partir da qual estima-se que 1 a cada 6 pessoas desenvolva demência.

Além disso, um relatório da Sociedade do Alzheimer mostra que 80% dos atuais moradores das casas de repouso têm problemas severos de memória. Claramente a necessidade por serviço especializado vai aumentar.

Custos e cuidados

Mas, num momento em que os europeus tentam cortar gastos, arcar com as contas de uma boa casa de repouso está fora de cogitação para muitos.

Na Suíça, esses custos mensais variam entre US$ 5 mil e US$ 10 mil (R$ 11,8 mil a R$ 47,5 mil). Na Tailândia, porém, caem para US$ 3 mil por mês (perto de R$ 7 mil), com uma oferta maior de serviços.

Episódios recentes de maus-tratos de idosos vistos em países como a Grã-Bretanha também têm estimulado europeus a mandarem seus parentes mais velhos ao exterior.

Já a Tailândia, por sua vez, tem o cuidado com idosos enraizado em sua cultura.
Fonte: Diário da Saúde

Por LUIZ ANTONIO 16 de junho de 2017

O projeto foi desenvolvido por peritos do Centro Japonês de Geriatria e Gerontologia e por uma equipe de cientistas da empresa japonesa Shimadzu, liderados pelo Prêmio Nobel de Química em 2002, Koichi Tanaka.

Utilizando a tecnologia que a equipe de Tanaka desenvolveu em 2013 para detectar no sangue a acumulação de proteínas beta-amiloide, uma das prováveis causas do Alzheimer, as equipes fizeram análises de sangue em mais de 60 pessoas com idade avançada.

Os pesquisadores comprovaram os estudos que indicam que os doentes acumulam essa proteína no cérebro mais de dez anos antes de desenvolver os sintomas.

Eles observaram que aqueles que apresentam a substância também experimentaram um aumento na quantidade do peptídeo APP669-711 no sangue.

O uso prático do teste permitiria detectar o Alzheimer durante controle médico rotineiro, antes que a doença se desenvolva e sem a necessidade de recorrer aos testes atuais de Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) e coleta do líquido cefalorraquidiano, dois procedimentos complexos e dolorosos.
Fonte Diário da Saúde: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=metodo-detectar-alzheimer-testado-exito-japao&id=10193